Entre as pernas teatrais
O bastidor de um espetáculo é cheio de adrenalina,
energizado e reserva grandes revelações
Ao toque da campainha, lá se abrem as cortinas. Ou
seja, numa velocidade incrível de três sequências da campainha teatral, e os
longos meses de ensaio se destrincham em cenas que compõe o espetáculo. Para a
plateia um regozijo, para os atores sensação de dever cumprido.
Nesta primeira temporada da comédia O VOVÔ VIU A
UVA enfrentamos grandes desafios. O primeiro de todos é de se reunirem seis
desconhecidos, sete contando com o diretor. Sim! Pois nem sempre interpretamos
ao lado de amigos, coleguinhas. No mundo da atuação primeiro forja-se intimidade e
depois a conquista.
Chega até ser engraçado, pois Dany trouxe
Alessandro, que trouxe o Ed que aceitou o papel e deixou o vovô Walter a ver
uvas de felicidade! Nós, véinhos do grupo Atos de Teatro ES, ficamos é muito
contentes de ter realmente arrumado uma família!!
Entre
pré-estreia e apresentação final quanta alegria! Quanta bagunça! Era gente
nervosa – fazer número 1, número 2 – que fome! Estudei o texto?; Qual a
marcação de luz?; Será que fulaninho que eu to afim vem? To gordo nesse ângulo!
– Ta vendo porque a peça começa à noite, mas à tarde já estamos a postos?
O
que será que se passa nas coxias? Nas pernas do teatro? É tanta coisa! Talvez
seja mais fácil entender o que se passa na cabeça das mulheres! Um apoia/acoberta
o outro. É um troca troca de roupa, parece que ninguém tem sexo, porque o que
um não vê do outro...Deixa pra lá! É segurar riso, palavrão, nervoso e tesão.
Que
história! Que experiência! Fico feliz de ter vivido isso! As pessoas aplaudem,
as cortinas se fecham e só ficam na mente os sorrisos dos amigos, as
brincadeiras em grupo, os cacoetes e um muito obrigada, elenco! Hoje posso
dizer sem saber se é recíproco e verdadeiro!
Vocês
fazem minha vida mais feliz! Queridos:
Danyelle
Caetano, meu Jorjão
Alessandro
Rodrigues, meu Alerrandro
Lamylle
Mello, minha perigosinha
Hewerton
Fraga, meu eterno cúmplice
Ed
Júnior, meu revigorador
Walter
Filho, meu professor
Por Tais de Hollanda