A bonita
Ela rouba
cena por onde passa com seu jeito excêntrico fora e dentro dos palcos
O que é o que é: É menininha, é caipora é Taffarel.
É Naiá, baiana, Lady Monstreia. Seja noite ou dia é Soninho, também árvore e
diabinha. Com esta charada lanço uma última pista: Ao final de seus
espetáculos, a atriz costuma tocar os lábios nos próprios ombros e juntar o
nome de batismo com os dizeres ‘a bonita’.
Esse jogo de palavras é para falar da atriz Lamylle
Mello. Ela que atua no grupo Atos de Teatro ES desde 2010 é destaque em peças
infantis e adultas. Mas, bem antes de ser todas as personagens citadas no
início do post, Lamylle é simplesmente alguém que chama atenção por onde passa.
Lamylle Mello em fotos descontraídas
Lamylle Mello em fotos descontraídas
A atriz é cheia de personalidade. Além de seu jeito
alegre e irônico ao mesmo tempo, os cabelos da moça pontuam dizem fases de sua
vida. Suas madeixas eram cumpridas, na altura da cintura e naturalmente
castanhas. “Quando cortei o cabelo Chanel minha mãe chorou bastante”, lembra. Logo
depois partiu para o ruivo, o loiro, loiro cobre até decidir que sua paixão
realmente era os cabelos cor de fogo. Se isso interferiu na carreira artística?
“Quando
pintei o cabelo de ruivo fazia os papéis de princesa e de uma criança, mas a
aceitação foi bem legal. Inclusive fiquei muito contente de ter interpretado
uma anjinha ruiva em ‘De ovo de cobra só sai sogra’, por que loiro tem uma
coisa muito angelical estereotipada”.
A atriz vivendo a princesa Soninho, em O Pequeno Papa-Sonhos
Com os cabelos cor de fogo e bem volumosos, a atriz apresenta performace mascara
A
bonita confessa que entrou no teatro para se desinibir mais. E se diverte
afirmando que, como muitas mulheres, falava igual uma matraca! De tudo aprendido
com o teatro, uma das coisas que ela lista como importantes foi o
amadurecimento. “O teatro me obrigou a conviver com pessoas mais adultas, com
pessoas de pensamentos diferentes. Isso me trouxe amadurecimento”.
Mulher independente, Lamylle diz que em muito momentos o
trabalho conflitou com o teatro, mas ela persistiu. E agora tem no currículo
peças como ‘Scooby
Doo’, ‘Sexo frágil, que nada!’, ‘O Monstrinho’ e ‘O pequeno Papa-sonhos’
Ela
diz que a personagem que mais lhe saltita o coração é a Naiá, justo a primeira
que a fez pisar em um palco. “Anaiá é uma personagem que guardo um carinho
especial, pois tive de criar uma voz de criança que nunca tinha feito na minha
vida antes, ela me deu muito trabalho, mas também foi gratificante”.
Bastidores com Naiá
Por Tais de Hollanda
Bastidores com Naiá
Por Tais de Hollanda
Excelente a matéria, melhor ainda é a atuação da Lamylle. Parabéns!
ResponderExcluir