terça-feira, 6 de agosto de 2013

Entre as pernas teatrais
O bastidor de um espetáculo é cheio de adrenalina, energizado e reserva grandes revelações
 
Ao toque da campainha, lá se abrem as cortinas. Ou seja, numa velocidade incrível de três sequências da campainha teatral, e os longos meses de ensaio se destrincham em cenas que compõe o espetáculo. Para a plateia um regozijo, para os atores sensação de dever cumprido.

Nesta primeira temporada da comédia O VOVÔ VIU A UVA enfrentamos grandes desafios. O primeiro de todos é de se reunirem seis desconhecidos, sete contando com o diretor. Sim! Pois nem sempre interpretamos ao lado de amigos, coleguinhas. No mundo da atuação primeiro forja-se intimidade e depois a conquista.

Chega até ser engraçado, pois Dany trouxe Alessandro, que trouxe o Ed que aceitou o papel e deixou o vovô Walter a ver uvas de felicidade! Nós, véinhos do grupo Atos de Teatro ES, ficamos é muito contentes de ter realmente arrumado uma família!!

Entre pré-estreia e apresentação final quanta alegria! Quanta bagunça! Era gente nervosa – fazer número 1, número 2 – que fome! Estudei o texto?; Qual a marcação de luz?; Será que fulaninho que eu to afim vem? To gordo nesse ângulo! – Ta vendo porque a peça começa à noite, mas à tarde já estamos a postos?

O que será que se passa nas coxias? Nas pernas do teatro? É tanta coisa! Talvez seja mais fácil entender o que se passa na cabeça das mulheres! Um apoia/acoberta o outro. É um troca troca de roupa, parece que ninguém tem sexo, porque o que um não vê do outro...Deixa pra lá! É segurar riso, palavrão, nervoso e tesão.

Que história! Que experiência! Fico feliz de ter vivido isso! As pessoas aplaudem, as cortinas se fecham e só ficam na mente os sorrisos dos amigos, as brincadeiras em grupo, os cacoetes e um muito obrigada, elenco! Hoje posso dizer sem saber se é recíproco e verdadeiro!

Vocês fazem minha vida mais feliz! Queridos:

Danyelle Caetano, meu Jorjão

Alessandro Rodrigues, meu Alerrandro

Lamylle Mello, minha perigosinha

Hewerton Fraga, meu eterno cúmplice

Ed Júnior, meu revigorador

Walter Filho, meu professor

Por Tais de Hollanda

3 comentários:

  1. Como é emocionante ler cada linha, pois cada palavra me faz voltar no tempo e sentir tudo isso que foi relatado aqui, só quem está por trás sabe o quanto isso tudo aqui é verdadeiro e melhor ainda, é prazeroso passar por cada momento, obrigada por ter tirado as palavras dos meus pensamentos,acho que não saberia me expressar tão bem assim.

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  2. É simplesmente lindo ver esse grupo atuando. Eu tive o prazer de acompanhar de perto o trabalho que foi elaborado por cada um de vocês, tive o prazer de acompanhar essa trajetória e o prazer maior de ver, duas vezes, o resultado da dedicação de vocês e posso falar que fiquei muito contente com o resultado. Vocês merecem mais temporadas de exibição deste trabalho, ele ficou muito lindo e bem feito para se resumir em três apresentações. Sou fã, sou babão, sou tiéte mas, não sou cego, por isso mesmo que quero ver mais temporadas desta peça.
    Um beijo no coração de cada um de vocês.

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  3. Queria eu ter a força da palavra da Tais; o que posso dizer é que não tinha conhecido ainda grupo tão harmônico; dedicado; interessado e participativo. O resultado não poderia ser diferente em um grupo tão capaz. Ideias e ações surgiam a todo momento, seja nos ensaios sejam nos momentos que precediam nossas apresentações. O único interesse é que tudo desse certo. E deu.
    Professor é aquele que ensina e eu apenas fiz aflorar o conhecimento de cada um e como um espectador privilegiado pedindo o que mais me agradava. A peça era uma joia bruta que precisava ser polida e este grupo trabalhou como os melhores ourives. Sem querer me estender, posso dizer que com este grupo e esta peça "quase consegui um infarto"... kkkkkkkkkk. Que Deus continue iluminado todos vocês. MERDA!

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